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Id: |
lil-358125
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Autor: |
Tavares, Marcelo B; Fuchs, Felipe Costa; Diligenti, Felipe; Abreu, José Ricardo Pinto de; Rohde, Luis Augusto; Fuchs, Sandra Costa. |
Título: |
Características de comportamento do filho único vs filho primogênito e não primogênito / Behavioral characteristics of the only child vs first-born and children with siblings
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Fonte: |
Rev. bras. psiquiatr;26(1):17-23, mar. 2004. ilus, tab.
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Idioma: |
pt.
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Resumo: |
OBJETIVO: Avaliar o impacto de ser filho único sobre as caraterísticas de relacionamento com amigos e pais, desempenho escolar, comportamento social e sexual. MÉTODOS: Realizou-se um estudo, incluindo um total de 360 adolescentes identificados no terceiro ano do ensino médio de uma escola privada de Porto Alegre, em 2000 e 2001. Adolescentes do sexo masculino e feminino, com idade entre 15 e 19 anos foram selecionados para participar de um estudo transversal. Um questionário anônimo, pré-testado e auto-administrado foi preenchido em sala de aula com dados demográficos, educação dos pais, ordem de nascimento (filho único, primogênito e não primogênito), tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas ilícitas, desempenho escolar, comportamento social e sexual e outras características. RESULTADOS: Identificaram-se 8 por cento de adolescentes filhos únicos, 35 por cento primogênitos e 57 por cento não primogênitos em uma amostra socioeconomicamente homogênea. Comportamento social, relacionamento com os pais e amigos, prática de esportes, tabagismo e uso de drogas não se associaram com ordem de nascimento. Os filhos únicos menos freqüentemente relataram intoxicação alcoólica (39 por cento) comparativamente aos primogênitos (68,9 por cento; p=0,03) e adolescentes com irmãos (72,3 por cento; p<0,001). Filhos únicos obtiveram melhor desempenho escolar do que os filhos com irmãos (p=0,03). Comportamento sexual diferenciou os filhos únicos devido à idade mais precoce com que iniciaram a atividade sexual e pela menor taxa de auto-identificação como heterossexual, a qual persistiu mesmo após controle para fatores de confusão comparativamente a filhos não primogênitos (p=0,038). CONCLUSÕES: Nossos achados sugerem que ser filho único não está associado com pior desempenho em diversas áreas do desenvolvimento. O impacto da presença de irmãos no desenvolvimento da identificação sexual deve ser explorado em trabalhos futuros.
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Descritores: |
Comportamento do Adolescente/psicologia Ordem de Nascimento/psicologia Filho Único/psicologia Comportamento Social Irmãos/psicologia
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-Intoxicação Alcoólica/psicologia Métodos Epidemiológicos Filho Único/estatística & dados numéricos Relações Pais-Filho Fatores Socioeconômicos Comportamento Sexual/psicologia Baixo Rendimento Escolar
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Limites: |
Adolescente Adulto Feminino Humanos Masculino
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Responsável: |
BR1.1 - BIREME
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