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Infecção hospitalar: mitos e verdades, velhos hábitos, novas atitudes / Nosocomical infection: myths and truths, old habits, new attitudes
Andrade, Glória Maria.
Afiliação
  • Andrade, Glória Maria; Universidade de Brasília. Hosital de Brasília. BR
Brasília méd ; 39(1/4): 57-59, 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-356406
Biblioteca responsável: BR396.3
RESUMO
A infecção hospitalar tem relevância na história dos hospitais e da medicina, pois muito se aprende com o passado. Ignaz Semmelweis (1818-1865) instituiu, no ato de lavar as mãos, a medida de eleição no controle das infecções hospitalares. Oliver Holmes (1809-1894) implantou a prática da lavagem das mãos, no controle das infecções cruzadas, nos hospitais. O gesto de lavar as mãos sobrevive como medida mais eficaz na prevenção das infecções. Na ilustre galeria dos que desenvolveram conhecimentos e métodos que contribuíram para controle da infecção hospitalar estão Florence Nightingale, Joseph Lister, Louis Pasteur e William Halstedt. Nos últimos dez anos, os profissionais de controle de infecção hospitalar trabalharam para dar maior qualidade ao ambiente hospitalar. Mas muitas dificuldades subsistem. Luvas cirúrgicas reusadas podem ser vetor de germes. A descoberta da penicilina contribuiu para o desenvolvimento da indústria farmacêutica, mas o antibiótico pelo seu uso indiscriminado, muitas vezes, volta-se contra o doente pela ocorrência de resistência bacteriana. O exagero na utilização de máscaras, gorros e propés evidencia o desconhecimento da correta utilização dessas medidas de proteção, onerando custos hospitalares, sem bases científicas que respaldem tais atitudes. A "formolização de ambientes" causa danos aos profissionais de saúde e passam por longe no combate aos germes hospitalares. A Medicina robótica vem substituindo a mão humana no campo médico e tende a diminuir o contato humano com o paciente. Além disso, o avanço tecnológico acompanhado do aumento das taxas de infecção hospitalar é um sinal de que a melhora da qualidade de vida nem sempre é verdade. É preciso usar bom senso, ao lado da tecnologia, na construção de melhores tempos.
Assuntos
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Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Robótica / Infecção Hospitalar Aspecto: Preferência do paciente Limite: Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Brasília méd Assunto da revista: Medicina Ano de publicação: 2002 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de Brasília/BR
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