Melanose coli: causas, efeitos e significados mórbidos / Melanosis coli: causes, effects and morbid meanings
Rev. bras. colo-proctol
; 24(4): 375-378, out.-dez. 2004.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-405051
Biblioteca responsável:
BR15.1
RESUMO
Antigas teorias formuladas para explicar a melanose e depois abandonadas deram lugar às concepções mais atuais a respeito da pigmentação da mucosa cólica. As mais recentes estão centradas em dois fatores o primeiro diz respeito aos distúrbios das funções intestinais, mormente a constipação e, o segundo, à ingestão crônica de laxantes que, sem dúvida causam danos para as células do epitélio intestinal, cuja intensidade parece ter relação com a maior pigmentação epitelial, reflexo da maior quantidade de lipofucsina fagocitada conseqüente a mais intensa apoptose decorrente do dano celular, podendo estar associada a alterações da musculatura lisa em função de uma miopatia mitocondrial que, diga-se de passagem, não é um aspecto encontrado apenas no intestino grosso, mas em vários outros segmentos do trato digestivo, inclusive no apêndice cecal, lugar em que, na maioria das vezes, esteve associada a doenças dos cólons. Não foram raras as associações feitas entre a melanose (lipofucsinose) e câncer do intestino grosso, mas o prejuízo prevalente que tem sido relacionado ao fenômeno da coloração pardo-acastanhada da mucosa intestinal, decorrente do uso crônico de laxantes antracênicos, são as alterações neurológicas e musculares - nesses casos a melanose é apenas um indicador e não a causa - que perpetuam e agravam a constipação intestinal idiopática.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Constipação Intestinal
/
Melanose
Tipo de estudo:
Estudo de etiologia
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. colo-proctol
Assunto da revista:
Gastroenterologia
Ano de publicação:
2004
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil