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Coréia reumática: aspectos diagnósticos e terapêuticos / Sydenham's choreia: diagnostic and therapeutic aspects
Tumas, Vitor.
Afiliação
  • Tumas, Vitor; Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. Departamento de Neurologia,Psiquiatria e Psicologia Médica. Ribeirão Preto. BR
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 15(1): 61-70, jan.-fev. 2005. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-414510
Biblioteca responsável: BR44.1
RESUMO
A coréia de Sydenham é uma das manifestações maiores da febre reumática. Dados epidemiológicos apontam para uma acentuada redução na sua prevalência em países desenvolvidos e em regiões desenvolvidas de nosso país. No Brasil, cerca de 20 por cento a 30 por cento dos pacientes com febre reumática apresentam coréia. O quadro clínico não se restringe à presença de movimentos involuntários além de outros problemas motores, ocorrem perturbações cognitivas e comportamentais, que refletem o acometimento patológico dos gânglios da base. Hoje reconhecemos que o quadro clínico pode não ser transitório. Os sintomas podem persistir por mais de um ano em cerca de 50 por cento dos casos, e em alguns deles indefinidamente. O diagnóstico é clínico e não costuma trazer grandes dificuldades. Existe a hipótese de que um quadro clínico alternativo, com manifestações comportamentais do tipo obsessivocompulsivo e tiques, denominado PANDAS, corresponderia a uma forma frustra da doença. Em alguns casos de coréia desencadeados em certas situações especiais, como na coréia senil, na coréia gravídica e na coréia por anticoncepcionais, os pacientes apresentam antecedentes de febre reumática e o aparecimento dos movimentos anormais estaria associado a isso. A patogênese da doença está ligada provavelmente a um processo inflamatório no sistema nervoso, desencadeado por anticorpos que reagiriam contra antígenos estreptocócicos e cruzadamente contra auto-antígenos, numa forma de mimetismo molecular. O tratamento básico envolve a profilaxia da infecção estreptocócica e o uso de drogas anticoréicas. Outras terapias serão indicadas conforme os outros sintomas cognitivo-comportamentais exigirem. Existem indícios de que terapias imunomoduladoras, como o uso de corticosteróides, poderão ter papel importante no tratamento da doença, mas elas ainda precisam ter seu papel comprovado.
Assuntos
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Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Febre Reumática / Coreia Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Fatores de risco Limite: Criança / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo Assunto da revista: Cardiologia Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP/BR
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Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Febre Reumática / Coreia Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Fatores de risco Limite: Criança / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo Assunto da revista: Cardiologia Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP/BR
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