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Racismo institucional e informação em saúde / Institutional racism and health information / Racismo institucional y informaciónen salud
Santos, Andréia Beatriz Silva dos; Coelho, Thereza Christina Bahia; Araújo, Edna Maria de.
Afiliação
  • Santos, Andréia Beatriz Silva dos; Universidade Estadual de Feira de Santana. Departamento de Saúde. Feira de Santana. BR
  • Coelho, Thereza Christina Bahia; Universidade Estadual de Feira de Santana. Departamento de Saúde. Feira de Santana. BR
  • Araújo, Edna Maria de; Universidade Estadual de Feira de Santana. Departamento de Saúde. Feira de Santana. BR
Rev. baiana saúde pública ; 35(Supl 1)jan-jun. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-602449
Biblioteca responsável: BR15.1
RESUMO
Distorções nos dados registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), que resultam no branquecimento da população e dificultam o conhecimento sobre as desigualdades em saúde, têm sido pouco estudadas no Brasil. O objetivo deste artigo é analisar o processo de identificação da raça/cor da pele de indivíduos submetidos à necropsia no Instituto Médico Legal de Salvador, Bahia, no ano 2007, enquanto prática instituída de racismo. Trata-se de estudo do tipo descritivo analítico, qualitativo, cujas evidências foram obtidas por meio de entrevistas com Médicos Legistas, Auxiliares de Necropsia e Funcionários do Setor de Liberação de Cadáveres, observação e fontes documentais. Os resultados apontam que a prática do Racismo Institucional foi decorrente de negligência no registro raça-cor da pele, do Campo 17 da Declaração de Óbito (DO). Argumentos como subjetividade do ato de definição desse atributo, constrangimento perante familiares ou falta de importância do dado foram utilizados como justificativas para a ocorrência de diferenças entre o Laudo de Necropsia e a DO. Conclui-se que se a estrutura organizacional não oferece meios adequados para que a identificação do morto expresse sua identidade, com relação ao pertencimento a certa categoria que lhe confere vulnerabilidade social, no caso a raça/cor da pele, isto se configura em racismo institucional.
ABSTRACT
Distortions on the data recorded in the Information System of Mortality (ISM) that results in the whitening of the population and hamper the knowledge about the inequality in health have been little studied in Brazil. This article aimed to analyze the process of race/colour skin identification of the individuals submitted to autopsy in the Legal Medical Institute of Salvador/ Bahia, in the year 2007, as an established practice of racism. This study has a descriptive, analytical and qualitative approach, whose evidence were obtained from Forensic Surgeons, Auxiliaries of Necropsy and the Staff of Cadavers Liberation Section, as well observation and documentary sources. The results point that the practice of institutional racism was due to negligence on the race-skin colour register, of the Death Certifications Field 17 (DC). Matters as subjectivity on this attribute definition act, familiar constraining, or lack of importance, were used to justify the occurrence of differences between the Necropsy Report and the DC. One concludes that the organizational structure does not offer adequate means to the identification of the dead express its identity, with respect to certain belonging category that gives it social vulnerability, in that case the race/skin colour, this appears as institutional racism.
RESUMEN
Las distorsiones en los datos registrados en el Sistema de Informaciones sobre Mortalidad que blanquean la población y dificultan nuestra comprensión de las desigualdades en salud han sido poco estudiados en Brasil. El objetivo dese trabajo es analizar el proceso de identificación de la raza / color de la piel de los individuos que fueron sometidos a autopsia en el Instituto Médico Legal en Salvador, Bahía, en 2007, como una práctica establecida de racismo. Este estudio es descriptivo, analítico, cualitativo que se haya obtenido evidencia través de entrevistas con médicos forenses, auxiliares de autopsia, observación y fuentes documentales. Los resultados muestran que la práctica del racismo institucional se debe a la negligencia en lo registroda raza/color de la piel no campo 17 del Certificado de Defunción (CO). Cuestiones tales como subjetividad del acto de definición do atributo, vergüenza de sus familiares, o la falta de importância de los datos se utilizaron como justificación para la existencia de diferencias entre lo informe de la autopsia, y la CO. Se concluye que la estructura organizativa no proporcionar los médios adecuados para que la identificación de los fallecidos expresen su identidad, en relación con la pertenencia a una determinada categoría que le confiere la vulnerabilidad social, este caso se configura racismo institucional.
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas / ODS3 - Saúde e Bem-Estar Problema de saúde: Objetivo 1: Acesso equitativo aos serviços de saúde / Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde / Objetivo 6: Sistemas de informação em saúde / Meta 3.8 Atingir a cobertura universal de saúde Base de dados: LILACS Assunto principal: Preconceito / Atestado de Óbito / Coleta de Dados / Mortalidade / Medicina Legal Tipo de estudo: Estudo prognóstico / Pesquisa qualitativa Aspecto: Equidade e iniquidade Idioma: Português Revista: Rev. baiana saúde pública Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Feira de Santana/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas / ODS3 - Saúde e Bem-Estar Problema de saúde: Objetivo 1: Acesso equitativo aos serviços de saúde / Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde / Objetivo 6: Sistemas de informação em saúde / Meta 3.8 Atingir a cobertura universal de saúde Base de dados: LILACS Assunto principal: Preconceito / Atestado de Óbito / Coleta de Dados / Mortalidade / Medicina Legal Tipo de estudo: Estudo prognóstico / Pesquisa qualitativa Aspecto: Equidade e iniquidade Idioma: Português Revista: Rev. baiana saúde pública Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Feira de Santana/BR
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